Aprendendo a aprender com as TICs


“Um brevíssimo estudo de caso”

Este artigo é um breve resumo do que poderíamos chamar de “um estudo de caso do paradigma de ‘aprender a aprender’ no contexto das TICs e da web 2.0”.

Os fatos relatados transcorreram no segundo semestre de 2008 e envolveram duas turmas de professores de escolas municipais de duas cidades paulistas, cada turma com uma média de 15 professores de diferentes escolas, todos envolvidos em um projeto de capacitação para o uso pedagógico dos computadores e da Internet.

Embora as duas turmas fossem compostas por professores com real interesse em aprender a usar a tecnologia para a melhoria da qualidade do ensino em suas escolas, em ambas havia ainda uma grande quantidade de professores bastante inseguros sobre o uso dos computadores e com forte tendência ao perfil do “Professor Tradicional”, bem distante do perfil do “Professor Digital” ou do “Professor Web 2.0”. Como esses dois perfis já estão descritos nos respectivos artigos (clique nos links para lê-los), vou tentar descrever resumidamente o perfil do “Professor Tradicional” no que diz respeito à maneira como ele vê e interage com as tecnologias digitais contemporâneas.

O “Professor Tradicional”, ou “Professor Web 0.0” é aquele que, dentre outras, tem as características a seguir:
1.    Não aperta nenhuma tecla sem antes perguntar se pode ou deve e sem que saiba de antemão exatamente o que acontecerá após apertar a tecla;
2.    Preferencialmente gosta de trabalhar em duplas diante do computador, tendo sempre um parceiro que manipule a máquina para ele;
3.    Anota todas as instruções em seu caderno, passo a passo, sobre que ícones clicar, em que sequência e em que contextos e evita a todo custo fazer qualquer coisa diferente do que foi anotado;
4.    Qualquer mudança no contexto faz com que ele fique longamente olhando para a tela do computador aguardando que o instrutor apareça lá para lhe dizer o que fazer então;
5.    É um excelente professor, tem profunda experiência profissional, tem desejo de inovar, mas não tem a menor idéia de por onde deva começar; acha mesmo que é “difícil” fazer o que ele já sabe fazer usando agora as novas ferramentas tecnológicas;
6.    Desiste, sem novas tentativas, sempre que não consegue completar uma tarefa ou quando não encontra a solução anotada em seu caderninho;
7.    Perde regularmente suas senhas e nomes de usuário, ou anota-as erroneamente quando faz cadastros em sites ou para obtenção de e-mails; entende que cada atividade é desvinculada das demais e que senhas e cadastros servem apenas momentaneamente, estritamente para os propósitos da atividade atual;
8.    Prefere tratar qualquer assunto por telefone, mesmo quando o assunto envolve a leitura e o envio de e-mails; prefere aguardar dias para que lhe tragam a resposta a um problema do que tentar obtê-la por si mesmo;
9.    Acredita que seus alunos sejam especialistas em computação e que passem muitas horas diárias “estudando o computador”; apesar disso acha que esses alunos usam mal o computador e que deveriam usá-los melhor;
10.    Tem computador em casa, mas quem usa são os filhos. Admira a capacidade destes em usar o computador, mas têm vergonha de pedir ajuda a eles.

Dado o perfil das turmas, e diante da necessidade de mudar alguns hábitos que pudessem mudar o perfil dos professores, foi-lhes proposta uma atividade com a seguinte comanda: “Acessar o site http://www.toondoo.com, realizar o cadastro no site e criar uma tira (história em quadrinhos com até três quadrinhos) sobre um tema de livre escolha, publicando-a no próprio site”.

O site "ToonDoo" é na verdade uma ferramenta Web 2.0
O site “ToonDoo” é na verdade uma ferramenta Web 2.0

Passada a comanda sentei-me confortavelmente em uma cadeira e passei apenas a observar o trabalho dos professores. Rapidamente alguém observou: “o site está em inglês”. Seguiram-se perguntas e frases soltas no ar, como: “onde que se faz o cadastro?”, “para que serve esse botão?”, “olha aqui que legal”, e eu me mantive quietinho no meu canto, no melhor estilo do “professor que não se importa com seus alunos”. Não foi fácil, mas valeu a pena e o esforço de me conter até que fosse realmente imprescindível a minha intervenção.

Meia hora depois eles já haviam descoberto sozinhos como fazer o cadastro, alguém já havia descoberto como criar a tira e estavam agora dando os primeiros passos na construção de suas tiras individuais.

Aos poucos descobriram como escolher personagens, como escolher cenários, como alterar figuras (aumentar, diminuir, mudar a roupa, etc.) e alguém até percebeu que os diálogos não poderiam receber acentos devido à linguagem usada na ferramenta (apenas inglês), mas que os balões de diálogo podiam ser manipulados e havia várias opções de tipos de letras.

Não tardou muito e a primeira tira foi finalizada, seguindo-se então de sua publicação no próprio site e da “visita” dos colegas para conferirem a tira pronta. Uma certa euforia foi tomando conta do grupo. Ao final de duas horas foi incrivelmente difícil tirar os professores da frente dos computadores para podermos discutir os aspectos pedagógicos da atividade e as implicações disso na metodologia de ensino e aprendizagem deles mesmos e de seus alunos.

A discussão da atividade iniciou-se com uma pergunta bem simples: “o que foi que aprendemos nessa atividade?”. Foram muitas as respostas: “aprendemos a fazer tirinhas”, “aprendemos a fazer cadastro”, “aprendemos a usar balões e a construir diálogos curtos e esclarecedores”, teve até quem disse que “aprendemos um pouco de inglês”, até que alguém notou que aquela atividade tinha um propósito bem maior e disse “aprendemos a aprender a usar a Internet”. E era esse mesmo, ou bem próximo disso, o objetivo da atividade: aprender a aprender no contexto das TICs.

O fato é que a maioria dos professores, mesmo os mais jovens que já convivem com a tecnologia dos computadores e da Internet desde a época da formação universitária, estiveram a vida toda submetidos a um paradigma de ensino e de aprendizagem onde eles mesmos eram receptores de informações que deveriam ser digeridas e armazenadas para uso posterior, sempre com muito poucas modificações. É por essa razão que esses professores “anotam tudo” e “raramente ousam explorar caminhos diferentes na resolução de um problema”.

Esse tipo de ensino linear, focado em conteúdos específicos e exercícios repetitivos de memorização, apoiado em materiais escritos e didaticamente engessados a um modelo de crescente dificuldade; um modelo de aprendizagem individual e individualista regido por punições e recompensas e, por fim, um modelo que foi repetido milhares de vezes durante a formação dos próprios professores… Bom, esse tipo de modelo tem uma relação quase nula com o modelo de aprendizagem ao qual nossos alunos e os jovens em geral estão submetidos. Não que a escola tenha mudado, infelizmente ela ainda tenta manter vivo aquele modelo antigo e capengante, mas sim porque o mundo onde vivemos exige esse novo formato de aprendizagem e, consequentemente, a capacidade de “aprender a aprender”.

Nesse formato de aprendizagem contemporâneo:
1.    não há linearidade estritamente necessária em uma sequência de aprendizagem; você pode chegar ao mesmo lugar partindo de diferentes pontos e traçando diferentes rumos, ainda que por alguns caminhos a jornada seja mais longa e pedregosa;
2.    a aprendizagem é focada em objetivos imediatos e sucessivos e nem sempre o aprendiz tem algum objetivo longínquo em mente; os objetivos mudam com a própria dinâmica da aprendizagem;
3.    não há mais a necessidade de um “professor transmissor de conteúdos”; quando muito se faz necessário um “orientador de rumos”; o papel do professor não é restrito, mas antes amplificado, cabendo a ele a difícil tarefa de ensinar o aluno a fazer boas escolhas ao invés de apenas fornecer as melhores respostas;
4.    a aprendizagem quase sempre se dá pela interação com outros aprendizes e, preferencialmente, ocorre em grupos e não individualmente; o conhecimento é construído coletivamente e apropriado de forma individual;
5.    o erro é um parâmetro de acerto de rumo, não é visto como uma punição ou um fracasso na aprendizagem; errar passa a ser parte do próprio processo de aprendizagem, passa a ser um “método”, dentre outros, de se chegar aos acertos.

Foi exatamente esse modelo que os professores vivenciaram ao realizarem a atividade proposta “sem uma explicação sobre como deveriam fazê-la”. A angústia inicial do grupo diante de um problema absolutamente novo, de uma máquina e de um ambiente estranhos, sem poder contar com a ajuda sequer da linguagem (já que o site está todo em inglês), foi lentamente sendo substituída pela descoberta do trabalho em grupo, das soluções compartilhadas, dos erros que apontavam novos rumos e da liberdade de poder cometê-los “sem um professor corrigindo suas ações” a cada instante, das sucessivas conquistas (ora descobrindo como se faz isso, depois como se faz aquilo, e assim por diante) e com a liberdade de começar por onde quiser, explorar todas as possibilidades e compartilhar diferentes soluções para um mesmo problema.

Enfim, o que se viu ali foi uma aula sobre o que significa “aprender a aprender” e como isso é importante na solução de problemas contemporâneos, geralmente bastante diversos dos tipos de problema que enfrentávamos 20, 30 ou 40 anos atrás.

Após a discussão final da atividade todos foram embora visivelmente felizes e confiantes de que no próximo desafio estarão mais fortalecidos e, principalmente, que já sabem de onde partir: despojarem-se dos paradigmas de aprendizagem antigos e, como os jovens de hoje, se lançarem em descobertas sem o receio de às vezes errarem e, principalmente, sem a pretensão de querer acertar sempre.

E eu, que nunca tinha proposto essa atividade antes e apostei no sucesso dela com base apenas na reflexão teórica sobre modelos de aprendizagem, me convenci de vez por todas que capacitar professores para o uso pedagógico dos computadores e da Internet só faz sentido se realmente conseguirmos com que esses professores vivenciem as situações de aprendizagem com as quais seus alunos estão submetidos cotidianamente ou, em outras palavras, que não se pode ensinar a pensar de uma forma nova usando-se métodos e modelos antigos como base para essa aprendizagem.

Uma das muitas tiras feitas pelos professores
Uma das muitas tiras feitas pelos professores

(*) Para citar esse artigo (ABNT, NBR 6023):

ANTONIO, José Carlos. Aprendendo a aprender com as TICs, Professor Digital, SBO, 11 fev. 2009. Disponível em: <https://professordigital.wordpress.com/2009/02/11/aprendendo-a-aprender-com-as-tics/>. Acesso em: [coloque aqui a data em que você acessou esse artigo, sem o colchetes].

66 comentários sobre “Aprendendo a aprender com as TICs

  1. Parabéns pelo artigo, com todo avanço tecnológio, que estão disponível em todos meios que necessitamos e que não da para viver sem o uso dessa ferramenta e que ela seja usada para acrescentar conhecimentos dentro do educação, e aos educadores fica disponível um método bem pratico pra desenvolver sua metodologia.

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  2. Valeu professor, pois diante dos novos paradigmas educacionais, cada vez mais é preciso saber, para interferir no mundo e se integrar ao sistema global. O novo meio de produção do espaço, voltado para o uso de tecnologia e ciência, traz novas demandas sociais, especialmente no âmbito escolar, em que se precisa que a formação de profissionais seja flexível, gerando indivíduos conectados com tudo e com todos.

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  3. Parabéns pelo artigo, professor. Brilhante esse embate entre o professor tradicional e o professor digital onde foi lançada a proposta de uma atividade aos professores de visão ainda tradicional, professores estes com vontade de inovar,mas que por medo e por não saber por onde começar ou até mesmo por achar díficil fazer uso dessas novas ferramentas tecnológicas possibilitou-os perceber a necessidade de se mudar alguns hábitos e a necessidade de consientização de fazer uso da tecnologia para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas.
    Parabéns mesmo este artigo ainda me fez refletir bastante sobre a minha visão a cerca das tecnologias para melhores resultados dentro da minha sala de aula e ver ainda que preciso buscar aperfeiçoar-me e participar desse processo de ensino-aprendizagem.

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  4. A luta pela inserção da tecnologia nas escolas atuais, ja virou um tema bastante complexo, porém significativo. Pois aborda a questão: O fim do tradicionalismo, inserindo a questão do ”envolver” ao invés de ensinar, abolindo de vez o ledo equívoco que, segundo Paulo Freire; é ”vomitar o conhecimento” {pronto para o aluno digerir}. Uma educação que, os professores estavam se transformando em máquinas de ensinar e os alunos em máquinas de aprender, tinha de ser passada por uma transformação, beneficiando de tal forma, tanto os alunos quanto os professores. Um professor capacitado e bem informado em se tratando de tecnologia, sem sombra de dúvidas exercerá melhor sua profissão, e consequentemente um melhor aprendizado dos alunos.

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  5. O Professor tradicional procura primeiro se informar para poder apertar a tecla. Ele gosta de trabalho em dupla diante do computador, ele é um excelente profissional inova mais e não tem a menor idéia de por onde começar fazer o ele já sabe fazer usando agora as novas ferramentas tecnológicas. Os alunos usa o computador por mais necessidade de trabalho de pesquisa quando o professor manda fazer.
    O ensino de aprendizagem de informação deveria ser dirigida por modificação e por razão esses professores anota tudo. Para os pedagógicos o uso dos computadores e da internet só faz sentido realmente conseguimos por que esses professores vivenciam a situação de aprendizagem para com os alunos estão submetidos cotidianamente no seu dia a dia.

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  6. Foi significativo a reflexão do texto “Aprender a aprender”, por revelar uma situação de aprendizagem bastante importante no mundo digital. Sabemos que, o ensino tradicional valoriza mais o conteúdo menos as técnicas e dificulta assim, o acesso as novas tecnologias. O professor tradicional está preso em alguns mecanismos de reprodução e tramissão de conteúdos, porém, não é fácil para ele superar as dificuldades e avançar em novos paradigmas, sem antes, porém, se capacitar e se convencer a atuar em novas práticas de ensino, sobretudo, utilizar as tecnologias de ensino-aprendizagem. Percebemos que, quando eles têm oportunidades de se capacitar eles mudam e se integram aos processos inovadores. Prabéns! pela oportunidade de reflexão.

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  7. A partir da leitura do texto lido aprendendo a aprender, observamos que os professores tradicionais necessitam de um exclusivo tratamento para as questoes da internet, são exatamente tratados como reprodures de tal assunto, o que podemos ter observado tambem que, mesmos os professores com um conhecimento mais amplo na questão da informatica anotavam todas as informações necessárias para depois colocarem em prática.
    Conclue – se então que a maioria dos professores mesmo jovens já tiveram contatos com a tecnologia dos computadores e da internet desde a epoca da formação academica, e que nos tempos de hoje isto tem se tonado algo extremamente usual e importante para a sociedade em geral, porque atrevés da tecnologia buscamos conhecimentos e informações com mais rapidez e eficiência.

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  8. Um texto interessantíssimo que relata e mostra a realidade brasileira que aos poucos está sendo mudada.Isto tudo é em decorrência de uma deficiência na formação de nossos professores,não só com as tecnologias mas em outros âmbitos.Engraçado pensar que temos professores que veem a tecnologia como algo que possa atrapalhar nas aulas quando na verdade essa tecnologia é um extremo facilitador e até empolgação para os nossos alunos.Continue o ótimo trabalho professor para que com o passar do tempo essas tecnologias nao sejam vistas como ‘um bicho indomável’.

    Abraços

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  9. Olá, professor achei muito criativo essa observação que você mensionou no texto sobre os professores tradicionais e como mencionou a eles a ver que a tecnologia e uma ferramenta que devemos saber para acompanhar
    desempenho dos nossos alunos , onde os dois lados se favorecem da tecnologia gerando assim descobertas tanto para o professor como para os alunos…

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  10. Os pontos abordados pelo professor José Carlos sobre o perfil do “Professor tradicinal” e ” o professor digital, nós leva a refletir sobre a importância do conhecimento tecnologico,formação e capacitação do educando

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  11. Caro Prof. José Carlos.
    esse texto mostra a realidade de muitos…
    os professores tradicionais tem com certeza medo de assumir as tecnologias.
    o texto nos fala que o profº verdadeiro é aquele que não tem medo de encarar os desafios e esta sempre pronto para novos desafios

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  12. A Tecnologia veio para somar com a educaçao levando o professor a estudar para aprender e poder passar aos alunos é um mundo de descobertas entre professor e aluno con cordo com o texto

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  13. O texto trata de um assunto muito importante que e a tecnologia, os professores tradicionais tem dificuldades em lidar com inovações tecnologicas, por isso é necessário que estes professores se adequem aos novos metodos de ensino. O texto nos mostra que o verdadeiro professor é aquele que encara todas as dificuldades no decorrer da sua carreira, objetivando trasmitir informação de forma clara e dinâmica.

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  14. Caro professor, essa história é muito interessante pois há uma grande identificação da parte da maioria dos professores que lê.
    Sem dúvidaé inegável o poder de “estranhesa” e “atração” que os famigerados computadores causam na metodologia dos mesmos, tanto porque alguns se acomodam e não procuram outros recursos para ampliar a competência do aluno, tanto porque para se obter um bom êxito com asTics exige também tempo, dedicação, dinheiro e paciência.

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  15. Muito bom,pelo fato de ser bem útil para o docente/educador vivenciar uma nova experiencia, bem diferente do comum. Isso é empolgante e estimula-o a praticar em sala com os seus próprios alunos.

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  16. Professor José Carlos, você foi esplendido,abordou uma questão utópica:”Acreditam que houve mudanças educacionais apenas pelo surgimento de novas tecnologias,não se atentando também com os mediadores de tal informação que muitos não sabem usar os recursos ou sabem somente na teoria”.
    E também acreditamos nos ensinamentos Freiriano que temos que “aprender a aprender”,aprendemos com interação e com nossas experiências cotidianas.”Ninguem ensina ninguém nós aprendemos uns com os outros.”(Paulo Freire).
    Muitos educadores se acomodam com os modelos tradicionais e acabam se privando de gozar de metodologias diferentes.Neste caso eles tiverem a oportunidade de conhecer o novo através da prática.Eles mesmo ao se defrontarem com o site indicado foram tentar descobrir a função das ferramentas e isto foi fundamental para perceberem que é necessário a cada dia aprender.

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  17. Parabéns pelo artigo. É bem verdade quando você aborda no artigo a questão do “erro”,onde este na concepção contemporânea passa a ter uma nova concepção no processo de ensino- aprendizagem exercendo uma função de nortear a reflexão da prática docente. Não sendo mais cabivel encará-lo apenas como um juízo de classificar os discentes.

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  18. Professor José Carlos, você foi esplendido,abordou uma questão utópica:”Acreditam que houve mudanças educacionais apenas pelo surgimento de novas tecnologias,não se atentando também com os mediadores de tal informação que muitos não sabem usar os recursos ou sabem somente na teoria”.
    E também acreditamos nos ensinamentos Freiriano que temos que “aprender a aprender”,aprendemos com interação e com nossas experiências cotidianas.”Ninguem ensina ninguém nós aprendemos uns com os outros.”(Paulo Freire).
    Muitos educadores se acomodam com os modelos tradicionais e acabam se privando de gozar de metodologias diferentes.Neste caso eles tiverem a oportunidade de conhecer o novo através da prática.Eles mesmo ao se defrontar com o site indicado foram tentar descobrir a função das ferramentas e isto foi fundamental para perceberem que é necessário a cada dia aprender.

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  19. Oi prof° José Carlos!
    É interessante observar que os professores mais tradicionais se adaptam de maneira bem divertida às TICs e o método aprender a aprender é de suma importância nesse contexto, assim se aprende na prática.

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  20. O texto nos faz refletir que o verdadeiro professor é aquele que encara os desafios de mente aberta em busca de novas descobertas para a aquisição de novos conhecimentos. O interessante é que os professores sobre os quais o texto faz referência romperam com o tradicionalismo em que estavam imersos para serem verdadeiros orientadores de rumo para seus alunos.

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  21. Essa discussão sobre professores inseguros com o uso de computadores, vem de longo tempo. É claro e notório que dependemos de fins governamentais, de verbas, mas acima de tudo depende de nós, pois nós como educadores temos por obrigação aprender e está em contínuo aprendizado sobre formas de ensinar os nossos alunos. Devemos buscar, nos aperfeiçoar, é uma obrigação nossa como educadores responsáveis com a educação de alunos que dependem de nós.

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  22. Incrível como a experiência com professores dentro do texto, retrada a realidade presenciada no ambiente educacional, apesar de tantas formações, ainda existem professores que temem em apreder e usar das tecnologias disponíveis.
    O texto é bastante rico, pois mostra em detalhes os costumes dos professores temerosos e após o resultado obtido.

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  23. PARABÉNS PROFESSOR JOSÉ CARLOS.
    Seu texto é excelente pois mostra a realidade de muitos profissionais da educação e relata a importancia de trabalhar com a tecnologia para nós que estamos na área da educação.

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  24. Oi professor José Carlos…
    É realmente um bom texto para que possamos enfrentar as novas tecnologias,e saber que possamos trabalhar com nossos aprendizes para uma boa educação na tecnologia…
    PARABÉNS!!!!!!!!

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  25. Olá!!!Professor.

    Tendo a visão crítica da seguinte frase: TUDO SE TRANSFORMA. O professor deve manter-se sempre em um processo de TRANSFORMAÇÃO. Sempre procurando está atualizado principalmente no que diz respeito ao USO DO RECURSOS DIGITAIS tanto fora quanto principalmente dentro da sala de aula. Afinal,a evolução da tecnologia faz com que o PROFESSOR viva em uma constante atualização de seus conhecimentos. Sem ter medo e nem vergonha de assumir suas dúvidas a respeito desse assunto tão IMPORTANTE e vivenciados pelos alunos.

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  26. Profº José Carlos

    Gostariamos de parabenizá-lo pela sua pesquisa e de como foi muito bem explorada. Esta vem quebrar alguns paradigmas a respeito do uso da tecnologia. Podemos perceber que muitos professores hoje ainda encaram como um “bicho de sete cabeças”, ou melhor, sentem-se inseguros diante dela. O mais interessante nesse estudo é perceber que os professores vivenciaram as situações de aprendizagem com as quais seus alunos estão submetidos cotidianamente, ou seja, a angústia inicial dos alunos diante de algo novo que vai sendo substituída pela descoberta compartilhadas, a liberdade de poder cometer alguns erros sem um professor corrigindo suas ações a cada instante, suas conquistas e com a liberdade de explorar todas as possibilidades e compartilhar diferentes soluções para um mesmo problema. Portanto, esta pesquisa nos fez refletir que professores queremos ser: 0.0 ou 2.0.

    Liliana e Andréa

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  27. Identifiquei-me com o texto, é exatamente isso que acontece comigo e preciso de ajuda para melhorar. (Raimunda Alice)
    Sou uma professora e, por conta da minha profissâo, gosto muito de aprender novos assuntos, por isso indentifiquei-me com o texto. (Rosângela)

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  28. Como futuro educador, é muito bom saber que existem lugares para construirmos habilidades, com o objetivo de capacitação em relação ao mundo tecnológico para que haja uma mudança na educação atual.

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  29. Excelente texto, foi uma ótima oportunidade para nos conscientizarmos que “aprender a aprender” deve ser um processo contínuo e natural de um educador e principalmente dos futuros educadores.

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  30. O professor sente-se retraido quando se trata de inovações tecnológicas,portanto gera uma dificuldade em trabalhar com os alunos, quando esses tornam-se mais conhecedores em manusear as novas tecnologias.Por isso a necessidade de apresentar as TICs aos educadores.

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  31. Sabemos que a tecnologia e novas tecnicas pedagogicas estão ai para nos ajudar como orientadores. Isso depende da capacitação profissional do professor dentro da sala de aula, e mesmo não sendo capacitado para isso nunca é tarde para aprender, pois, ser professor é ser um eterno aprendiz.

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  32. O texto acima nos faz refletir que o verdadeiro professor não é um reprodutor do conhecimento, mas um orientador de rumo. O interessante é que assim como aqueles professores que estavam receiosos de uma nova descoberta, o computador, aprenderam a aprender a usar a tecnologia e mais que isso, romperam com o tradicionalismo em que estavam imersos para serem realmente professores orientadores de rumo.

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  33. Gostamos da sua proposta de metodologia. Todos os dias devemos nos superar, pois aprender alguma coisa, mesmo achando que não iremos precisar daquilo depois, sempre é importante. Estamos sujeitos à qualquer momento viver situações com a qual não tenhamos experiência, e por isso sempre devemos estar preparados. Iremos praticar essa metodologia para que nossos alunos não sofram consequências ruins.Parabéns!!!

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  34. Gostei muito!
    O texto nos leva a refletir realmente o papel do educador e sua importância no desenvolvimento ensino aprendizagem.

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  35. Boa reportagem para nós professores perdermos o medo de enfrentar as novas tecnologias, acompanhá-las e usá-las, nos pondo sempre no lugar dos nossos aprendizes para que percebamos as dificuldades que ele spossam vir a enfrentar.

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  36. Interessante a forma como foi colocada a situação do professor… Sabemos que não é difícil imaginar um professor estagnado no conhecimento adquirido ( POIS É UMA REALIDADE ). O que ficou claro e bem resolvido é a certeza de que o conhecimento vem para ser superado e que aqui nesta geração só temos essa oportunidade para experimentar a realidade de forma mais coerente, afinal o que não falta é concorrência, experto é aquele que sabe sobreviver no meio da coletividade.
    Espero que não me falte motivos para continuar a sonhar, sonhos verdadeiros e humanos.

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  37. Caro Prof. José Carlos.
    Gostaria de parabenizá-lo pelo artigo pois o mesmo nos proporcionou uma nova visão do que seja “aprender a aprender”.
    Erinaldo

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  38. Gostei muito do texto, pois ele aborda a questão da formação docente na utilização de TIC, levando-nos a refletir sobre a importância da formação continuada e de nos colocarmos no lugar de aprendizes para entendermos o quanto é importante aprender a aprender.

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  39. Excelente comentário pelo qual faz despertar a importância do conhecimento na educação tecnológica, tanto para o professor quanto para o aluno.

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  40. Oi professor José Carlos!!!!
    Muito interessante a caminhada dos professores para a aprendizagem na linguagem dos computadores.
    É necessário o uso das tecnologias, pois auxilia o professor e melhora na qualificação do educando.
    Só precisamos de mais motivação por partes dos governos!!!!

    abraços!!!!

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  41. PROFESSOR..gostei muito dessa abordagem no blog. Esse novo material estará incluso no meus arquivos :D. Como professora, sempre busco um ponto motivador e inovador para uma aula metodológica e também para apresentação de seminários, palestras, e capacitações!
    karla Mariana

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  42. muito legal o artigo,principalmente por passar a necessidade de se relacionar conteúdo ministrado com aspectos reais,afim de que tenham utilidade e sentido prático.

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  43. Adorei a idéia e concerteza foi útil para minha visão da capacidade do professor. Vou utilizar essa idéia para formar novas metodologias de sala de aula.

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  44. .vejo que nesta visão das tics, todo sistema educacional encontra-se no mesmo pantamar, é necess´rio que o governo, crie metodo, de inovação e motivação para todos educadores trilhar na mesma linha metodologica.
    moeme-al

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  45. Professor José Carlos, tenho pouca experiência no mundo tecnológico, mas confesso que gostei, de como a situação tradicional foi contornada, parabéns. Pensamento:

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  46. Olá professor José Carlos, a utilização dos recursos variados em sala de aula auxiliam muito, agora fazer uso da SAI e dos classmate têm auxiliado e ainda mais fazendo o aluno interagir! O texto fez refletir em nossas aulas, e a responsabilidade que o professor mediador tem abordar seus planos de aula. A inclusão digital precisa sim e nós professores temos que praticá-la.
    Boa tarde,
    Luzia

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  47. Muito interessante a jornada dos professores para a aprendizagem na linguagem dos computadres. Achei que eu sou “lesa” também mas não sou uma professora tradicional lendo o texto, me identifiquei apenas com as dificuldades na hora de enfrentar problemas novos no computador, mas meu conceito ainda é o básico e estou iniciando um curso de formação na rede municipal sobre mídias infantis para sair deste conceito básico: ainda não sei baixar musicas da internet, comprei o meu pen-drive este ano, não seu baixar fotos e nem tenho máquina digital, peço “ao meu pai” que escaneie para min atividades pedagogicas e fotos. Entendo que a necessidade é que põe a lebre a caminho. Quando vi a facilidade das minhas colegas em tirar atividades da internet com os seus pens corri atras, agora com o curso não tenho mais dúvidas para fazer o power point. Por isso é verdadeiro que o professor não tem necessidade de ensinar passo a passo como trabalhar no computador como um conceito pronto e acabado. Conheci gente que sabe realizar tarefas no computador como ninguém e que aprendeu sozinho mas observei muito nas aulas de informática nas escolas que colegas ainda fazem isso com as crianças, algumas delas por medo realizam as tarefas, outras vão além do que os professores dizem até porque já obtem a máquina em casa. Percebi que existe uma exclusão digital tanto lá e cá: o professor responsável pela sala de informática tem medo de que se quebre os computadres e obriga os alunos a se limitarem aos seus comandos, os alunos que não tem a máquina disponível para si se sujeitam e se dividem em três para uma máquina na escola quando eles pifavam no ambiente escolar é uma pena mas é necessário nós como professores nos incluirmos nas midias e lutarmos por melhorias na qualidade de ensino e também na inclusão digital.

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  48. Caro colega,encontri-me neste texto, pois já me senti um destes educadores um dia… Hoje superei esta dificuldade e trabalho muito com minhas crianças na informática!
    O caminho é este!
    Parabéns!!!!!
    Abraços

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  49. olá! Colega.
    Parabéns! sua maneira de colocar em prática uma situação tão difícil.
    Me enconrei no teu texto, mas vou mudar radicalmente; obrigada.

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  50. Olá caro colega!
    Sua abordagem foi magnífica!!! Temos vivido constantemente tais situações e como é importante discutí-las,analisá-las.
    Eu realmente anseio que as “tics”prossigam agilizando a educação sem criar-se um outro problema em torno delas. Parabéns!!!
    Um bom trabalho!

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  51. Muito bom este texto, quem sabe a sua leitura ajude a romper as barreiras da apresentadas pelos tradicionais.

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  52. Olá Professor Jose Carlos,
    Na formação de professores o convencimento se dá pela prática, sem esquecer da teoria que o embasa…parabéns. Mais um belo exemplo de como se faz…
    Abços

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  53. Oi José Carlos!

    Gostei do texto, até parece que a abordagem tradicional é resultado da minha escola! (risos).
    É isso mesmo. Mas tenho esperança que algo pode mudar…

    Meu blog é sobre Informática Educativa apoiando projetos pedagógicos.

    Abração.

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  54. O texto mostra de forma divertida, mas sem denegrir a imagem do professor ,que precisamos deixar de lado o medo de enfrentar as nossas dificuldades,não podemos ficar a margem desse processo.precisamos aprender que somos eternos aprendizes Segundo Paulo Freire, o professor do século XXI é alguém que, ensinando, está absolutamente aberto a aprender. Portanto podemos concluir que não precisamos ser especialistas em tecnologias educacionais para nos tornamos usuários dessas ferramentas. Aprendemos, com a convivência, a verbalizar como desejamos usá-las para o nosso trabalho. Assim nos capacitamos de acordo com as nossas necessidades.

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  55. É isso aí Miriam! Òtimo texto! Romper barreiras só depende do esforço e realmente do “aprender a aprender”. A escola precisa e os alunos merecem essa mudança.

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  56. Olá Prof. José Carlos!

    Fantástico seu texto… deveria ser utilizado em aberturas de semestres de licenciaturas, capacitações docentes e reuniões (xaropes) pedagógicas de incio de nao letivo 🙂

    Eu falei, basicmente isto na minha tese e uma das integrantes da banca cai de pancada em cima!

    A Academia forma hoje os professores no mesmo paradigma do século passado!

    É esta contradição básica (e óbvia) que temos que lidar todos os dias!

    abração

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    • Bom professor José Carlos, achei seu texto muito interessante por abordar justamente uma questão que é bem visível em nossa profissão.
      Até eu mesma teria dificuldade de trabalhar com novas tecnologias se eu não estivesse sendo preparada desde de agora na academia a usar esses novos recursos que a tecnologia está nos fornecendo.
      Com toda certeza, depois deste trabalho novo que você mostrou a esses professores, eles irão começar a ver a tecnologia na sala de aula de outra forma e as aulas ficarão bem mais interessantes.
      Um abraço

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