As TICs, a Escola e o Futuro


Ou… O futuro a Deus pertence.

Novas tecnologias
Esta nascendo uma nova maneira de aprender

Enquanto alguns professores se perguntam como é possível recuperar o tempo perdido para poderem se atualizar com relação ao uso pedagógico das TICs, eu me pergunto: e como seria estar atualizado hoje em dia?

A questão do uso pedagógico das TICs remete a uma questão mais ampla ainda: o que os nossos alunos precisam aprender? Onde as TICs entram nessa história?

Os especialistas em currículo passam a vida discutindo esse tema e acabam quase sempre concluindo que o currículo é vivo, dinâmico e deve sempre estar voltado a uma formação que permita ao aluno “adequar-se” a seu mundo. Mas que mundo é esse?

Na verdade, nós não sabemos. E é justamente aí que entra a história das TICs!

Ninguém em sã consciência sabe dizer com relativa precisão como será nosso mundo daqui a três anos. O que dizer então sobre um futuro de cinco, dez ou vinte anos? Muitas profissões deixarão de existir nesse curto período de tempo de apenas três anos, enquanto outras tantas surgirão. A tecnologia se reinventa a cada seis meses. O cotidiano, os hábitos, as relações sociais e econômicas, tudo está mudando muito rápido. Tão rápido que fazer previsões está cada dia mais difícil.

Nesse contexto, o que é estar atualizado? E qual é a importância de estar atualizado? Se o que sabemos hoje poderá não nos servir daqui a três anos, o que servirá, então, aos nossos alunos?

Web 2.0
O conhecimento agora está “na nuvem”

Vamos fazer um teste? No quadro abaixo, assinale as ferramentas da Web 2.0 que você conhece. Marque com um X o retângulo que corresponde, aproximadamente, ao tempo que você já conhece a ferramenta. Considere que “conhecer a ferramenta” signifique saber usá-la pelo menos de forma básica e para si mesmo (não é necessário que você saiba usar a ferramenta com os seus alunos, ou que a tenha usado com eles):

Ferramenta (*) 1 ano 2 anos 3 anos + de 3 anos
Twitter
YouTube
Google Docs
Delicious
Slideshare
Skype
Google Reader
WordPress
FaceBook
Moodle
(*) Essas ferramentas são as dez mais utilizadas no ensino, segundo levantamento do “Centre for Learning & Performance Technologies” junto a profissionais que utilizam TICs na educação. Essas dez ferramentas são as primeiras da lista das 150 ferramentas mais usadas por esses profissionais. (link visitado em 19/01/2011)

Agora “some” os “Xs” de cada coluna e olhe bem para os números. É muito provável que você não some 10 em nenhuma coluna, e é bem provável que a soma vá diminuindo, de coluna para coluna, no sentido da esquerda para a direita, na medida em que o período de tempo fica maior.

Não desanime com os resultados se você somou poucos “Xs”, há pelo menos mais 140 ferramentas bastante usadas por educadores e que poderiam ser colocadas nessa lista e, francamente, ninguém assinalaria nem metade desse total de 150 ferramentas. Além disso, a cada dia surgem várias novas ferramentas!

Então, se um dia você sonhou em se atualizar de forma a conhecer suficientemente bem todas as ferramentas da Web 2.0, para somente então poder escolher quais usar, esqueça! Isso já não lhe pertence!

Mas então, qual é a solução? Como podemos nos preparar para o uso das TICs e recuperar o tempo perdido? Como podemos usar as TICs com nossos alunos? E, porque deveríamos usá-las?

Moisés
Os dez novos mandamentos

Eu não pretendo lhe enrolar dizendo que a solução é muito particular, que cada um deve procurar o seu caminho, etc. etc. Aqui vai a resposta: é preciso mudar os paradigmas!

Já foi o tempo em que você precisava aprender tudo antes para, somente depois, poder ensinar um pouco do que sabia aos seus alunos, ou seja, para “passar” o seu conhecimento para eles. Os novos paradigmas de que você precisa são bastante diferentes daqueles que você tinha quando aprendeu com seus velhos professores. A seguir vão 10 “novos” (talvez nem tanto) paradigmas de que você precisará para os dias atuais:

1. Aprender enquanto utiliza, e utilizar enquanto aprende!

Você não precisa de um curso para aprender a usar o Twitter, o YouTube, o Google Docs ou as demais ferramentas para, somente depois, poder utilizá-las. Você só precisa começar a usá-las e, então, precisa entender que é utilizando-as que você aprenderá a utilizá-las cada melhor.

2. Aprender errando e corrigindo!

As ferramentas da Web 2.0 e as TICs em geral “admitem o erro como parte da aprendizagem”, por isso não se preocupe em fazer tudo certo já da primeira vez (ou da segunda, ou da terceira). Se você errar, não tem problema, não tem punição, você aprendeu! Se não der certo na primeira vez, tente de novo.

3. Explorar novas maneiras de aprender!

A aprendizagem das novas tecnologias e suas ferramentas não é linear. Não há mais “um passo antes do outro”. Assim como você pode navegar na internet por links (hipertexto!), você também pode aprender em pequenas doses, em passos não seqüenciais, explorando o que lhe parecer melhor naquele momento e criando seu próprio percurso de aprendizagem. Entenda isso como uma hiperaprendizagem.

4. Integrar-se às redes sociais e aprender colaborativamente!

Há livros, manuais, tutoriais e mesmo cursos para se aprender qualquer coisa que você quiser, e todos eles estão disponíveis na internet, mas a forma mais eficiente de aprender algo que você ainda não sabe, e nem sabe onde encontrar a resposta, consiste simplesmente em “perguntar para outras pessoas”! Quer dar seus primeiros passos no Twitter e não sabe por onde começar? Comece perguntando para alguém que já sabe! O conhecimento não está mais apenas nos livros, ele também está nas pessoas!

5. Explorar possibilidades e ser criativo!

Você pode ler muitos livros sobre o uso de certa ferramenta ou TIC, pode assistir a palestras, participar de simpósios, congressos, redes sociais, etc., e trocar idéias com pessoas que já utilizam essa ferramenta ou tecnologia. Tudo isso irá lhe ajudar bastante a aprender sobre o uso das TICs, mas você poderá obter resultados ainda melhores se o tempo todo perguntar para si mesmo coisas como: “o que eu posso fazer com isso? Como eu posso usar o Twitter para mim mesmo? E com os meus alunos?”. Só você conhece melhor que todos os outros a sua realidade, as suas necessidades e os seus próprios desejos.

6. Ser autônomo, não esperar passivamente por ajuda e nem desistir sem antes tentar!

Há pessoas que desistem de algo sem nem mesmo tentar antes. Ficam eternamente à espera de alguém que lhes mostre todos os caminhos, que lhes dê todas as respostas (corretas!). Não seja uma delas. Respostas perfeitas e pessoas que as saibam dar já não existem mais. Se tiver uma idéia que “gostaria que desse certo”, tente implementá-la. Se algumas tentativas falharem, não desista, isso não se chama “fracasso”, chama-se “aprendizagem”!

7. Aprender a ter prazer na aprendizagem!

Assim como os alunos não aprendem facilmente aquilo que eles desgostam, os professores também reagem da mesma forma. Só aprendemos coisas que queremos aprender, coisas que nos dão alguma satisfação, algum prazer, quando a aprendemos. Por isso, se você não aprender a ter prazer em dar uma aula melhor usando um novo recurso, nunca vai aprender a usar o recurso, e nem vai melhorar sua aula. E o que é pior: se você não aprende com prazer, então também não ensina com prazer e, por isso mesmo, não desperta o prazer no seu aprendiz. Tudo o que fazemos apenas por obrigação acaba caindo na vala comum da mediocridade. Ensino é paixão e o professor apaixonado pelo bom ensino é a melhor tecnologia que existe para ensinar.

8. Aprender a compartilhar conhecimento, dúvidas e sonhos!

Não basta aprender, não basta ser capaz de fazer; é preciso “fazer de fato” e compartilhar o conhecimento para que outros aprendam e façam. É preciso sonhar grande! Se você aprendeu como usar o Twitter, experimentou usá-lo e até já colecionou algumas dicas, então é hora de usar o potencial dessa ferramenta para compartilhar! Compartilhar seu conhecimento sobre a ferramenta, mas não só isso, pois agora você poderá compartilhar uma infinidade de outros conhecimentos usando essa ferramenta como instrumento de ensino. Você também faz parte da construção dos novos conhecimentos.

9. Aprender a ensinar o outro a aprender a aprender!

Para “estar atualizado” não é preciso ter “todas” as informações, mas é preciso aprender a encontrá-las, compreendê-las, utilizá-las, modificá-las, expandi-las e compartilhá-las. E é exatamente isso que precisamos ensinar às novas gerações! E não é nada fácil ensinar ao outro aquilo nem nós mesmos sabemos; por isso precisamos aprender a aprender antes de tentar ensinar isso aos nossos alunos. Se você mesmo não se sentir capaz de aprender, nunca vai desenvolver essa competência em seus alunos.

10. Aprender a estar eternamente insatisfeito!

Se você acha que esses “novos” paradigmas vão resolver o seu problema, se acha que eles bastam, ou apenas concorda com eles, sem ressalvas, então, talvez você não tenha entendido nada! Todos esses paradigmas juntos significam apenas que cabe a você compreendê-los, aplicá-los, reformulá-los, ampliá-los, reconstruí-los e, então, compartilhar com outros a “sua versão” deles. Aceite-os apenas como um desafio para que você mesmo possa reescrevê-los e compartilhá-los com outras pessoas.

Na verdade nós não precisamos saber como será o mundo daqui a vinte, dez, cinco, ou mesmo três anos, para sabermos o que e como ensinar aos nossos alunos. Nós já sabemos tudo o que é preciso saber: é preciso ensinar os alunos a aprenderem! E eles precisarão aprender sempre; precisarão descobrir soluções para problemas que nem eles, nem nós, imaginamos que surgirão um dia. Eles terão que agir no tempo deles exatamente como nós precisamos agir agora, diante de um mundo que jamais sonhamos, onde as “inovações” são muito mais rápidas do que nossa capacidade de compreender e dominar todas elas, e onde, mesmo assim, precisamos ser atores e não meros espectadores.

Jetsons x Flintstones
As coisas mudam…

É curioso notar aqui que nossos alunos já assimilaram grande parte desses “novos” paradigmas, já utilizam grande parte das ferramentas que ainda desconhecemos, mantêm-se abertos às novidades, experimentam, tentam, erram e tentam de novo, buscam ajuda e compartilham aquilo que sabem. Enquanto isso, muito de nós, seus professores, teimamos em rejeitar as novas possibilidades que as TICs nos oferecem ou, simplesmente, as ignoramos. Nossos alunos estão passando a perna em nós, descaradamente!

Assim como na construção dos currículos para nossas aulas, nós, professores, precisamos também fazer escolhas sobre nosso próprio currículo, e precisamos entender que ele estará eternamente em construção. Integrar-se às TICs e incorporá-las em nossas práticas cotidianas e pedagógicas é parte do nosso próprio currículo atual, e já não podemos contar com nossos velhos professores para nos ajudar com isso!

Uma das possibilidades é nos fazermos de tontos e fingirmos que nada está acontecendo de novo, que nada está mudando, que podemos ser sempre os mesmos e o mundo não se importará conosco da mesma forma como parecemos não nos importar com ele. A outra é nos lançarmos ao desafio do novo, ao grande desafio de aprendermos como se aprende nesse novo mundo, para podermos, somente então, ensinar nossos alunos a aprenderem a aprender.

Referências na Internet:

 

(*) Para citar esse artigo (ABNT, NBR 6023):

ANTONIO, José Carlos. As TICs, a Escola e o Futuro, Professor Digital, SBO, 20 jan. 2011. Disponível em: <https://professordigital.wordpress.com/2011/01/20/as-tics-a-escola-e-o-futuro/>. Acesso em: [coloque aqui a data em que você acessou esse artigo, sem o colchetes].

90 comentários sobre “As TICs, a Escola e o Futuro

  1. Nós, educadores, somos de uma geração em que o professor era considerado o detentor das informações, passávamos os conhecimentos para os alunos que raramente nos questionavam a respeito de algum assunto. E, com o avanço tecnológico, esses papéis se inverteram: os alunos dominam a tecnologia milhões de vezes melhor que os professores. E isso nos assusta, somos lentos diante de tantas mudanças, não nascemos junto com a tecnologia. Mas como a educação pressupõe mudanças, é nosso dever “encarar” essas novas formas de ensinar, e como disse o texto anterior, precisamos aprender fazendo, perguntando, sem medo de errar, até porque temos o apoio dos alunos que também podem nos ajudar. Várias vezes, quando não conseguia resolver alguma situação que dependia de conhecimentos tecnológicos, pedi ajuda aos alunos. O que não pode acontecer é ficarmos observando as mudanças sem encará-las de fato. E por pensar assim é que estou enfrentando minhas dificuldades, pois sou imigrante digital, e resolvi fazer este curso para encarar os medos e superá-los da melhor maneira.

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  2. Quando se fala em educação,devemos estar atentos as todas as possibilidades e formas de ensino.lembro-me de um artigo publicado a alguns anos na revista “nova escola”,onde um professor de matemática ensina sua diciplina em um “canavial”,isso mesmo.fiquei encantado com a criatividade do mesmo.a função dos professores é justamente esta,criar possibilides e trazer a tecnologia para as salas de aula…isto não quer dizer que o método tradicional irá acabar,mas podemos e devemos fazer uso dos dois mundos.cada turma,colégio e país possuem realidades diferentes.Sempre lembro de uma frase muito conhecida entre o meio acadêmico:”só posso ensinar quem realmente quer aprender.”Será que esse professor tem se atualizado com as novas ferramentas disponíveis?A tecnologia chegou a muito tempo,eu assim como todas as pessoas ,tento incluir,quando possível nas escolas em que leciono,isso não quer dizer que se um aluno que prefira o livro tradicional,assim como eu,não irá aprender da mesma forma que o colega que faz uso da leitura do e.book.Ao ensinar a língua inglesa em algumas turmas eu sempre faço uso de uma ferramente muito comum hoje em dia:o celular.Alguns alunos,principalmente os mais jovens,adoram quando eu peço para trocar de português para inglês.Eles se interessam e ao mesmo tempo vão incluindo novas palavras ao seu vocabulário.Isso é tecnologia aliada a educação.

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  3. Tenho dificuldades com as novas tecologias, mas entendo também que podemos aprender quando praticamos.Reconheço a grande importância para o professor e também já percebi que os alunos já estão bem a frente de muitos professores. Meu neto com apenas 9 anos já está me ajudando. Hoje não avançaremos nem como professores nem mesmo como alunos se não incluírmos na era digital.

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  4. A tecnologia tomou,nos nossos tempos, a frente em todos os campos, trabalho, estudo e até o lazer. Não embarcar nessa é afundar no mar de exigências que nos são feitas…isso não pode ser mal…é o futuro batendo nas nossas portas.
    Fico feliz de estar participando.
    Um abraço a todos os colegas

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  5. A tecnologia veio para facilitar o processo de aprendizagem, tanto os professores quanto os alunos tem que se manterem atualizados para que possam seguir no processo, aqueles que não se adequarem ficam para trás no processo educativo.

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  6. No contexto da sociedade da informação, da sociedade conectada em rede, é fundamental a formação do professor inserida neste processo para que ele possa atuar como agente transformador e não um mero reprodutor dos modelos já existentes.

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  7. Escola também precisa se adequar as tecnologias e ferramentas utilizadas em larga escala no mundo. Mas me preocupo com os alunos que ainda não dominam essas linguagens. Espero que o uso se dê aos poucos e não de modo obrigatório. Mas acredito que usá-las pode ser uma boa estratégia nas salas , principalmente com adolescentes.

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  8. Muito pertinente!

    Sou acadêmico da PUC Goiás e tive a felicidade de ancorar por aqui. Tenho um seminário sobre as TIC’S para o final do mês. Já tenho alguns referenciais teóricos para construção do seminário. Pretendo enriquecer meu trabalho com algumas informações do seu blog, desde já obrigado por compartilhar!

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  9. Este artigo é muito bom pois fala a respeito do contínuo desenvolvimento do professor. Nós devemos nos esforçar para dar aulas dinâmicas e quando possível utilizar as tecnologias para maior interação com os alunos. Um real aprendizado vai além da caneta, caderno, quadro e giz, por isso, devemos sempre buscar maneiras de ensinar.

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  10. Como já disse anteriormente, viver no passado é se arrastar no futuro. Estamos engolindo a evolução tecnológica a seco. Precisamos actualizar nossos métodos de aprendizagem com esse novo conceito para melhorar o interesse dos nossos alunos, só assim, aprenderam satisfatoriamente.

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  11. O uso das TICs na educação contribuem de forma significativa para o bom desempenho do processo ensino aprendizagem.Muitos são os recursos e possibilidades que favorecem e enriquecem o trabalho do professor. Cabe-nos, portanto dinamizar e aprender a incorporar os avanços tecnológicos em nosso favor . Como foi muito bem colocado não podemos ficar parados cada um precisa procurar o seu caminho e que a aprendizagem está diretamente ligada a prática.

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    • *(..)parados, e a solução não é que cada um precisa procurar o seu caminho, mas mudar paradigmas, e que a aprendizagem está diretamente ligada a prática.

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  12. As TICs vieram para ficar ! E nós temos que nos atualizar para acompanhar. As crianças e os adolescentes são ótimos ” professores” para nos ensinar como se mexe .( como se faz.)

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  13. O texto ao discutir os paradigmas, de uma maneira subjetiva revela que toda e qualquer mudança passa pela a humanização. As máquinas e nem as tecnologias mais avançadas não conseguem garantir as boas relações entre os humanos.
    Por fim é bom lembrar que não se recupera o tempo mas sim o conhecimento e este como disse Sócrates esta na pessoa.
    []’s

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  14. Este é um texto muito apropriado e temporal. Precisamos ter olhos ligados ao futuro mas sem abandonar os reais objetivos.

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    • Concordo plenamente com os reais objetivos. Desde os primórdios da civilização utilizamos ferramentas ou instrumentos para a aprendizagem de algo que realmente tenha sentido. A adaptação dessas ferramentas é algo que devemos nos acostumar para deixar nossa interação registrada atualmente.

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  15. Gostei muito de seu artigo, parabéns !! Assim como inovações tecnológicas cada vez mais frequentemente introduzidas em nosso cotidiano, as TIC empregadas para apoio ao ensino devem ser entendidas como ferramentas cujo uso podemos explorar positivamente e compartilhar tal experiência com nossos alunos.

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  16. Estamos “engatinhando” no uso destes recursos tecnológicos, temos muito que usá-los para ficarmos de pé e finalmente andar naturalmente em todos estes recursos.

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  17. O que é mais importante se extrair do texto é a busca de estar sempre atualizado com as mudanças que estão ocorrendo, principalmente na área tecnológica. Algumas das dicas são pertinentes, porém outras já fazem parte do nosso dia-a-dia, mas como o próprio texto reconhece elas não constituem verdade absoluta, mas sim uma diretriz para que cada um busque, através da sua experiência, atingir a melhor forma de ensinar a geração Y.

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  18. O texto é a fórmula ,de aprendizagem na qual todos professores alunos em geral,devem seguir continuamente em toda a vida pois o aprender será para toda a vida.

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  19. O novo, o que nao conhecemos ou dominamos, sempre assusta, mas a necessidade impulsiona a mudanca e faz com que nos atualizemos. Entao, vamos la!

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  20. Não só na arte devemos experimentar materiais e técnicas para nos apropriarmos delas e dizer que sabemos fazer algo. Pois para cozinhar não basta ler receitas é preciso tentar preparar o alimento. Mesmo que os primeiros fiquem sem sal, ou meio crus, se não tentarmos nunca aprenderemos a cozinhar. Neymar não se tornou um astro no futebol lendo regras e textos sobre futebol. Ele jogou. E joga. Tenta. Erra e acerta. Devemos tentar, experimentar o novo e nos descobrirmos nele, e só assim poderemos com propriedade falar sobre o assunto e encontrarmos a sua utilidade em nossas vidas.

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  21. Um professor para ensinar algo deve estar antenado as varias faces da realidade de sua clientela. Hoje , mais que nunca, devemos estar sempre nos atualizado nas TICs tornando nossas aulas mais atrativas. E como sempre, conhecimento nunca é demais.

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  22. Lançar-se em direção ao novo é extremamente importante. Vivemos nesse mundo e não é possivel ficar preso aos antigos paradigmas. Basta deixarmos de lado nossos preconceitos para nos depararmos com um mundo de possibilidades! Claro que há muito lixo na Internet. Mas, também há nos jornais, há livros ruins, programas de TV de baixa quaqlidade…
    A Internet nos conecta ao mundo. Deve e pode ser utilizada como ferramente educacional.

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  23. A tecnologia digital é muito rápida, temos que ser rápido como ela se não ficamos para trás.
    Os alunos são muito mais ligados, pois nasceram com a tecnologia digital bem atualizada.

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  24. Em toda mudança há sempre receio, mas como já é corriqueiro desde as compras até uma operação bancária o uso do computador, a educação também deve acompanhar esta evolução.
    Paula- Itaocara

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  25. A escola não pode ficar dissociada do mundo real ,o que se aprende na escola deve servir para ser aplicado no dia -a -dia e vice-versa .Se o mundo atual exige mudanças e cohecimentos de novas tecnologias , a escola não pode ficar alheia a isto.É preciso que professores continuem orientando seus alunos ,portanto, devemos estar bem preparados para não” perdê-los de vista”.

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  26. A convivência com a TIC é satisfatória e confortante quando não desenvolvemos em nós um sintoma de estranhamento.
    Psicologicamente, se assim vivermos, construiremos um percalço.
    Somos receptivos e consumimos direta e indiretamente inovações em nosso cotidiano.
    – Na verdade, chegamos até a exigir a presença do novo, inconscientemente, no nosso viver.
    Não somos seres ajustados ao estado monótono das coisas.
    E como somos a espécie detentora do poder de criatividade em diferentes áreas do conhecimento,devemos considerar a aplicação de novas tecnologias ampliando a divulgação e construção do saber.
    Não importa a categoria de atividade social.
    Parcialmente ou integralmente, TIC opera como um veículo eficiente neste tempo de hipervalorização de toda a produção cultural da humanidade fazendo uso da Informação.
    Basta reconhecer o destaque da Ciência da Informação nos últimos anos.
    O importante é que a capacidade reflexiva e operacional do homem não estará anulada ou substituída por um sistema artificial que venha decidir por ele.
    Pelo contrário, este tempo valoriza mentes que possuam um rápido poder de previsão,escolha e ação.

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  27. Concordo plenamente com o texto.Nós professores,temos que estar sempre em mudança.
    Precisamos nos atualizarmos cotidianamente,lançando mão de novos desafios.Só assim poderemos ensinar nossos alunos a aprenderem a aprender.
    Devendo lembrar, que não devemos ficar presos a currículos. Eles estarão eternamente em construção.

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    • Também concordo. Agora que estou começando a usar o facebook e estou descobrindo que pode ser uma excelente ferramenta de aprendizagem. Não é fácil, mas eu não tenho vergonha de pedir ajuda aos meus sobrinhos. Pena que seja tão difpicil usar na escola com os alunos!

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  28. Só aprendemos coisas que queremos realmente, aquilo nos dá satisfação. É necessário, portanto, motivar o aluno e as TICs ´são ótimas ferramentas, como também usá-las para compartilharmos conhecimentos.

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  29. Amei seu artigo, simples mais bem esclarecedor. O bom professor é aquele que de forma simples consegue alcançar sua meta, e você conseguiu, pois sou professora e de vários textos já lidos o seu com poucas e de forma simples e direta me abril os olhos para essa visão de que devemos nos atualizarmos para ensinar nossos alunos e colegas professores a repensar nossa forma de dar aula.

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  30. Hoje, já faz parte do senso comum afirmar que a informação não é mais um objetivo privilegiado da educação. A escola não é mais o principal lugar de aquisição de informação. Com a disfunção acelerada das informações por meio das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NITC) deixaram de ser privilégio de poucos e transformaram-se em parte integrante da cultura mundial. Professores e escolas precisam refletir e selecionar sobre o que realmente devem realizar nessa chamada para educação, como meio de acesso à nova sociedade de Informação. Pois, cada educador deve orientar os seus esforços para que não fiquem em um ensino mediado só pelas velhas tecnologias (da lousa ao livro), distanciando de forças sociais que se organizam diante das novas tecnologias. É emergencial que todos nós, sujeitos do processo de ensinar e aprender mobilizemos nossos instintos para concretizar projetos que efetivem uma aprendizagem alternativa à que está dada, com a interação das tecnologias digitais tomando como referência os fatos de que os sujeitos aprendentes no mundo globalizado têm a possibilidade de agir e modificar em tempo real as produções, se tornando parte integrante da construção do conhecimento.

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  31. Impossível negar algo que já esta entre nós. Utilizamos sites de relacionamento como facebook, orkut, assim como e-mails. Isso tudo vem quebrar as fronteiras , pois hoje podemos nos comunicar com o mundo de maneira rápida e eficiente. Por que não utilizarmos essa tecnologia com nossos alunos ? Podemos sim, aprender muito com essa modernidade que está ao nosso alcance. Vigotsky acreditava muito no uso da linguagem, na interação para que uma pessoa aprendesse. É através da troca com o outro e cohsigo mesmo que alguem se desenvolve. Acho que devemos estar abertos a esse mundo de descobertas.

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  32. Educação e TICs

    Educação e Educador- Interligados, íntimos um nasce do outro. Ao surgir o educando cria-se um mundo mágico, onde tudo e toda a tecnologia é bem vinda! O binômio educador, educando jamais morrerá, pois é o conjunto que se transforma na ferramenta da ação e do direcionar ao mundo real, onde ele irá ser a fagulha do NOVO MUNDO NOVO, graças à seu mestre!

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  33. Olá, Professor.
    Esse texto nos remete a uma realidade que na verdade não estamos querendo aceitar, ou melhor, entender que o momento é de intensa tecnologia e que por outro lado ainda trabalhamos com nossos alunos da mesma forma que fomos educados. Pelo fato de utilizarmos uma fala que nada tem em comum com a realidade atual, temos como resultado uma clientela desmotivada, e com razão.
    O momento é esse para aceitar essa nova forma de aprendizagem.
    Parabéns pelo artigo.
    Abraço
    Véra.

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  34. Acdhei o artigo muito interessante e motivador.Realmente,é inevitável e desafiador.Não dá para resistir aos apelos tecnológicos.

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  35. Não temos no mundo globalizado que vivemos, como fugir da inclusão da tecnologia em sala de aula para enriquecer o conteúdo e de certa forma motivando aos alunos. Principalmente na minha disciplina ( Química) , levando em consideração que os professores deveriam ser capacitados para melhor usar estas ferramentas no seu dia a dia.Este artigo de certa forma nos orienta com propostas da importância da tecnologia na nossa vida cotidiana.

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  36. Acessei esse artigo em 27/4/12 e achei muito interessante!!Fiquei motivada e vi que estamos todos no mesmo barco!
    Marise!

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  37. Professor, tenho uma questão senhor relacionado ao tópico e à educação: o desenvolvimento tecnológico tem envolvido cada vez mais a educação e também outros meios. Como permear a tecnologia em favor da educação e motivar os profissionais que estão envolvidos com ela tendo em vista que, para nossos governantes, cada dia mais, somos um mero número no sistema e desenvolvedores de novos números em favor da melhora do alcance de índices?

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    • Olá PJ,

      No meu entendimento o professor trabalha para o aluno, ainda que seja pago pelo governo (ou por uma empresa particular). Assim, independentemente do governo ou do patrão, o professor dever procurar sempre ensinar mais e melhor, tornando mais fácil o aprendizado do aluno e também mais gratificante e “fácil” a sua tarefa de ensinar.
      As TIC ajudam a ensinar mais e melhor e, além disso, facilitam em muito a vida do professor. Então a questão é simples: use as TICs para fazer melhor o seu trabalho e não por causa ou por descaso dos governos e patrões.
      Ninguém precisa de motivação para trabalhar com menos esforço, mais satisfação e mais eficiência. Professores “não precisam ser convencidos a usarem as TIC”, eles só precisam saber o que elas são e o quanto podem tornar sua profissão mais simples e agradável. O resto é só uma questão de “inteligência” (e nós, professores, somos inteligentes).

      Abraço,
      JC

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  38. acho que devemos parar de resitir ás novas tecnologias, não só no trabalho, mas também na vida pessoal, porque cada vez mais dependeremos destas tecnologias, e elas devem estar introspectadas, é inevitável.

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  39. Excelente material me deu uma injeção de adrenalina para procurar e tentar mais e não ter medo de aprender com as novas tentativas,é isso que nossos alunos gostão de esperimentar novas possibilidades.

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    • Xi, a adrenalina que me deu foi a angustia de se saber cooptado pelo poder do tropel da in-FÔRMA-tização. Ninguém fala nisto!!!

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  40. excelente material professor.Vejo que a cada dia mais educadores usam as TIc’s para fomentar seus conteúdos em sala de aula.A Tecnologia tem atraido também pessoas de outras áreas para a educação .Porém ainda vejo que o grande problema são os gestores educacionais tanto da rede pública de Ensino como privada que limitam tal acesso para os educadores e os aprendizes.Também cabe ressaltar que alguns responsáveis não considerar tal modalidade de ensino .

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    • Olá Helez,

      Você tem razão. Muitos gestores preferem a aparente comodidade do “não uso” do que a aparente “complicação do uso”. Mas, no fundo, tudo se resume à falta de informação sobre as vantagens do uso e à fatal de uma “cultura digital” entre os próprios membros da gestão (e também do corpo docente). Os tempos estão mudando, ainda que lentamente. As expectativas são boas.
      Obrigado pela visita ao blog.

      Abraço,
      JC

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  41. Profº Jc..mtoooo obrigado pelo seu blog existir..sinceramente..
    Parabéns. ESte texto e o do Uso Educaticvo do Google Docs..fantastico.
    Forte abraço,
    Fernando – instrutor e tutor ead

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  42. Muito pertinente e belos os textos que vc publicou no seu blog, e de grande utilidade para nós professores, em sala de aula daria um bom debate. Vou colocá-los em meus arquivos para aproveitarmos em nossas reuniões quando necessário. Quanto aos dez mandamentos serão meus paradigmas para uma aprendizagem de sucesso.
    Abraço
    Vera.

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  43. Olá Zé Carlos,
    Muito interessante e desafiador o seu texto. Realmente não conheço todas as ferramentas indicadas, mas confesso que já utilizo algumas. As mudanças estão acontecendo e temos a necessidade de procurar acompanhar, mesmo sabendo que nem todos os professores buscam a ajuda das TIC’s para melhorar o seu trabalho com os alunos, isso é fato. Porém, aqueles que já implementaram alguns desses recursos sabem o quão é interessante para nós mesmos enquanto aprendizes e educadores. E como você mesmo afirmou acima, nossos alunos já sabem usar algumas ferramentas; e isso facilita muito a dinâmica, pois podemos aprender com eles também.
    Parabéns amigo!
    Saudações pernambucanas.

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    • Olá Beto!

      Saudações aos pernambucanos!
      Fico feliz que esteja usando as TICs com seus alunos. Manda notícias dessa terrinha linda aí.

      Grande abraço,
      JC

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  44. Olá, professor JC!
    Parabéns pelo excelente artigo.
    Adorei o trecho em que diz:
    “Todos esses paradigmas juntos significam apenas que cabe a você compreendê-los, aplicá-los, reformulá-los, ampliá-los, reconstruí-los e, então, compartilhar com outros a “sua versão” deles.”
    Os professores tem que entender que não dá mais para esperar, adiar ou fugir, precisam urgentemente conhecer e se apropriar das TICs para assim poder vicenciá-las pedagogicamente nas salas de aula.
    Um grande abraço

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  45. Este é mesmo um tema complexo, pois precisamos conhecer e utilizar a ferramenta mais adequada para cada tipo de abordagem. Além disso, temos que respeitar as preferências dos alunos, o que nem sempre é fácil. Com crianças menores é até mais fácil, mas com os adolescentes o ritmo é mais intenso e inconstante! O mais importante é estar aberto a aprender em conjunto!

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  46. Esqueci de citar… Tá faltando no seu blog aqueles botões de facebook, twitter, etc para a gente poder compartilhar com mais facilidade artigos como o seu que são brilhantes.

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    • Era verdade mesmo. 🙂

      Mas seguindo sua sugestão acabo de colocar esses botõezinhos no final de todos os artigos. Obrigado!
      Compartilhar é isso!

      Abraço,
      JC

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  47. Não dá pra abraçar a gama de ferramentas que existem, mas também não podemos ficar de braços cruzados. ARtigos como o seus são louváveis e a gente vai aprendendo mesmo com alunos, tutoriais em youtube, googlando e vamos crescendo, compartilhando, pois essa é a nossa web semântica. O menino René, do morro do Alemão, compartilhou-nos brilhantemente no Campus Party Brasil, que a ideia de twitar sobre o conflito surgiu por causa do jornalzinho que fez na escola. Então, professores, não desanimem. Apenas motivem seus alunos a criarem e não desprezem as Tics e vamos aprender todos juntos. Ah… quem quiser dar um pulinho no meu blog… tem umas dicas práticas.

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  48. JCarlos!
    Você foi muito feliz nas colocações. Comungo de suas ideias e faço o possível para estar em equilíbrio diante dessa realidade atual, o que não é tão fácil, ainda mais para quem passou por tantas situações de vida muito diversas em tão pouco tempo. Temos que ser eternos curiosos e aprendizes nesse mundo de constantes mutações. Parabéns! Esse artigo certamente já é uma referência na formação de professores. Grande abraço!

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  49. JC

    Muito bom, muito bom mesmo..

    Vou enviar para alguns professores amigos meus se permitir..

    Abração!

    Paulo Fiorato
    Adamantina

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  50. Ola professor! Sou quase uma anciã à beira da terceira idade.Trabalho, há anos no ensino profissionalizante como instrutora(nivel médio). Há pouco concluí o curso de Pedagogia e quero trabalhar na área-crianças, brincadeiras, pesquisas e tudo o mais que envolva o saber aprender.Seu artigo abalou as minhas inseguranças acerca dessa mudança que me assusta ao mesmo tempo que me fascina.Obrigada por instigar-me à aventura da mudança.

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    • Olá Maria da Glória,

      Nem me fale desse negócio de idade porque eu já estou mais para lá do que para cá. 🙂

      Mudar é preciso, sim! E principalmente depois de uma “certa idade e experiência”. A vantagem do professor(a) é que ele(a) vive cercado de pessoas novas, com idéias e necessidades novas, vivendo novos paradigmas e, dessa forma, nos levando com eles, no embalo. Acho que esses pequenos nos mantém jovens!

      Boa sorte nas aventuras pelo mundo das TICs. Você vai amar!

      Grande abraço,
      JC

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  51. Sou professora há mais de 20 anos, mas só recentemente (depois do curso do Educarede “O uso do blog como recurso didático”), é que me encorajei, exclui meus medos e estou aos poucos incorporando na minha vida as novas tecnologias. Este é um dos primeiros comentarios que faço em blogs, desculpe-me, pois ainda não tenho a experiência de outros colegas educadores, mas estou começando…
    Muito enriquecedor seu artigo. Impossível não sentirmos que é urgente quebrarmos paradigmas, rever nossas estratégias de ensino, aproximarmos mais de nossos alunos, da evolução tecnológica…
    O importante é que aprendamos a aprender, sejamos pesquisadores, busquemos o conhecimento que satisfaçam nossas necessidades e curiosidades.
    Estar motivado sempre é essencial para que nossos alunos tambem se motivem.

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    • Olá Marilene,

      Fico feliz que tenha se encorajado e que tenha feito o curso de blogs do Educarede (muito bom, por sinal). Informe o endereço do seu blog e eu o incluo no seu comentário, ok?

      Dê uma olhada nos outros artigos desse meu blog e veja se alguma coisa pode ser útil.

      Espero vê-la por aqui outras vezes.

      Abraço,
      JC

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  52. Olá Professor, informo que estarei trabalhando com esse texto com alunos da Universidade Federal de Goiás – Campus Catalão, especialmente alunos da graduação em Pedagogia, Educação Física e Biologia. Suas idéias são claras e estimulantes.

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  53. Caro professor!
    Ótimo seu artigo e todos os professores deveriam lê-lo e estarem dispostos a se adaptar às novas mudanças, se atualizarem constantemente, sem ter medo do novo.
    Parabéns, professor JC!
    Grande abraço,
    Prafª Maria do Carmo

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  54. Caro mestre JC…

    Impossível ficar quieto diante de seus artigos! Sua lucidez e a acuidade de seus argumentos são atrativos demais, para se passarem desapercebidos, caro mestre.

    Indo direto ao assunto, concordo em gênero, número, mas discordo em poucos graus de alguns argumentos colocados.

    Indiscutível a necessidade de novas competências a nos professores, diante da velocidade das inovações que a sociedade da informação nos impõe. Alguem já disse até que o papel do professor é totalmente diferente, hoje em dia. Não somos mais os detentores das informações… aliás, em se tratando de repassar informações, nós professores perdemos feio para um documentário do Discovery ou do History Channel. Portanto, nosso papel realmente é outro doravante. Agora, o nosso papel deve ser o de dar significado concreto para as informações que estão chegando até os nossos educandos, além de ajudá-los a construir a capacidade de filtrar e aproveitar essas informações.

    Assim, apenas sugeriria a Deus alterar ligeiramente o primeiro mandamento, de modo a contemplar a noção de que na verdade, nunca saberemos tudo, nem antes, nem durante, e nem após a atividade pedagógica. O que realmente importa é que o “pouco” que aprendamos, seja significativo para alunos e professores, e traga alguma capacidade de podermos transformar o mundo à nossa volta.

    No mais, Deus acertou em cheio as outras leis!

    Parabéns, e um forte abraço deste humilde servo do Senhor…

    Prof. Suintila

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    • Olá Mestre Suintila!

      Suas análises são sempre excelentes e sua experiência na área é muito enriquecedora. Agradeço muito pelos seus comentários e fico feliz em tê-lo como amigo.

      Grande abraço,
      JC

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  55. Belíssimo artigo , também tenho me preocupado com esta questão da migração digital de nossos colegas. Muito bem colocada a questão da mudança de paradigmas : PERFEITA. Nós que tivemos uma formação na chamada cultura de massas, que é organizada de forma hierárquica e unidirecional, e que acompanhamos o surgimento dos Pc’s, celulares, tablets, videogames porém, sem nos apropriarmos destes instrumentos, estamos com o perdão do termo ficando “marginais digitais” se não fizermos nada para nossa inserção digital. Como bem disse, as ferramentas diversas estão à disposição de qualquer pessoa…agora utilizar em sala de aula é o grande salto que precisamos realizar.

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    • Olá Ediberto,

      Tendo a concordar com você que muitos de nós, professores, estamos nos tornando “marginais digitais”. Se o termo “marginal” não fosse compreendido também no contexto de “delinquente” eu certamente usaria o termo. Mas, pensando bem, será que a recusa consciente de usar as novas tecnologias também não é uma forma de “delinquência”?

      Grato pelo comentário!

      Abraço,
      JC

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  56. Caro Professor

    Muito pertinente a sua fala quando diz que é preciso mudar os paradigmas.
    Edgar Morin em seu livro “Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro” nos fala com muita propriedade da necessidade de ensinar nossos alunos a “enfrentar as incertezas”.

    Abraços
    Eudna

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  57. Caro Professor,

    talvez as TICs, nas suas velocidades, estejam mostrando aos seres humanos o real tamanho de nossas capacidades.
    esqueceram de anexar as capas de super humano nestes processos.
    ficamos mais expostos.
    a funçao do Professor que opera e transmite o conhecimento, distinta da do Educador, que temos o habito de incorporar.
    devolver pra sociedade esta tarefa, que assimilamos para cobrir espaços, possivelmente, de mantenedores da ordem publica, seja o que precisa ser feito.
    isto é, apurar quais as nossas verdadeiras funçoes, exercer o desapego de outras que sempre nos foram impostas.
    muito interessante e valorosa a contribuiçao desse blog.
    tem fundamento,
    parabens

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    • Olá Ivany,

      Você tem razão quanto à preocupação com a “falta da capa de super-homem”, nós não a temos mesmo. Mas será que precisamos? Dentre esses novos paradigmas talvez esteja também a clara noção de que temos limites, bem estreitos, e descobri-los é parte do nosso “curriculo”.

      Grato pelo comentário!

      Abraço,
      JC

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